Pequenas Missionárias do Amor
Dando início ao nosso quadro
“Conversando com as Pastorais e os Movimentos” apresentamos a entrevista com as
Pequenas Missionárias do Amor, contando-nos sobre o serviço delas na Paróquia
São João Batista de Nhandeara.
A Pascom conversou com as Coordenadoras Emanuela,
que estuda em Presidente Prudente e vem nos feriados e nas férias e Jaqueline,
mãe da jovem Emanuely, Pequena Missionária.
Pascom: O que são as
Pequenas Missionárias do Amor?
Coordenadoras: Pequenas
Missionárias do Amor é uma Pastoral de meninas que servem o altar com todo
amor, dedicação e todo carinho de uma menina.
Pascom: Quais as diferenças e as semelhanças das
Pequenas Missionárias do Amor e dos Acólitos?
Coordenadoras: Antes da
Primeira Eucaristia todos que desejam servir o altar são coroinhas. Depois da
Primeira Eucaristia as meninas vão para as Pequenas Missionárias e os meninos
passam a ser Acólitos. Basicamente a diferença é o Sexo e que cada um tem a sua
função, mas todos podem fazer a função do outro se necessário.
Pascom: Qual a idade
para ser Pequena Missionária? E tem uma idade limite?
Coordenadoras: A idade mínima
é na faixa dos 12 anos quando a menina faz a Primeira Eucaristia, mas existem
exceções, meninas que fazem a Primeira Eucaristia mais velhas com 15 anos, por exemplo,
podem entrar antes na Pastoral. Não existe idade limite, normalmente as meninas
ficam até ir para faculdade ou até moram fora e servem o altar quando estão na
cidade.
Pascom: Há uns 15 anos
em nossa comunidade não havia a Pastoral das Pequenas Missionárias do Amor, o
que trouxe as Pequenas Missionárias do Amor como Pastoral? Quem a trouxe? O que
deu a motivação?
Coordenadoras: quem instituiu
essa pastoral foi o Padre Marcos. O que motivou eu não sei, teria que perguntar
a ele, mas ele sempre olhou com muito carinho para essa Pastoral, pois foi uma
criação dele.
Pascom: Nos dias de
hoje, os jovens têm maior facilidade e atração por coisas do mundo, pela
facilidade e por trazer uma falsa realidade de alegria (muitas vezes, não tão
boas para a sua saúde e a do seu próximo) e com isso não se sentem atraídos
pela igreja. Sabemos que não devemos culpá-los, pois, na realidade, ninguém ama
o que não conhece. E hoje, na maioria
das vezes, os pais e padrinhos dessa sociedade moderna são pessoas com uma fé
imatura e não levam seus filhos/afilhados para conhecer a Cristo. O que a
Pastoral das Pequenas Missionárias do Amor vem fazendo para mostrar, cativar e
perdurar a motivação para a participação delas e para acolher as jovens que
queiram participar?
Coordenadoras: Acho que o que
cativa é vê-las ajudando a servir o altar, são vistas como exemplo de
comportamento, tanto dentro como fora da Igreja. E o que as motivam são as boas
experiências, o amor que elas têm e quanto mais aprendem mais se apaixonam, sem
falar na amizade entre elas.
Pascom: A nossa Igreja
é rica em Pastoral, pois há vários segmentos. Como é a vida Pastoral das
Pequenas Missionárias do Amor diante das demais pastorais? Como é o
relacionamento? Há interação?
Coordenadoras: Sim, existe uma
interação das Pequenas Missionárias com outras Pastorais, elas Participam das
reuniões de Liturgia, ajudam a cuidar dos coroinhas no altar, não é sempre que
a Juliana (coordenadora dos coroinhas) está, eu vejo elas como irmãs dos
Acólitos, ajudando eles no altar, e na Pastoral da Juventude sempre participam
dos encontros.
Pascom: De fora se vê o
carinho que os Padres de nossa Paróquia têm com as Pequenas Missionárias, em
especial o Pe. Marcos, vocês participam de alguma formação organizada por eles
para que possam servir o altar em sintonia com o sacerdote?
Coordenadoras: Sim, participam
de formação litúrgica com seminaristas ou por um Acólito mais experiente e
agora também pela coordenadora Emanuela, sempre que ela está na cidade. O Padre
Marcos trabalha mais a questão espiritual com elas.
Pascom: Como a Igreja
em geral (não só da nossa Paróquia) vê essa Pastoral, há a mesma visibilidade e
importância ou é um movimento pastoral que ainda está crescendo dentro da
Igreja?
Coordenadoras: Essa pastoral
só existe em Nhandeara, talvez alguma outra cidade tenha, mas eu desconheço.
Pascom: Fale o que é
ser Pequena Missionária do Amor para a Igreja e em especial para a nossa
comunidade.
Coordenadoras: Para a Igreja
acho que é ser uma servidora do altar, por mais que sejam tarefas simples é de
grande importância para que a Missa aconteça e também tem que ter um preparo
para manusear os objetos Litúrgicos.
Para a comunidade é ver uma Igreja com
jovens servindo o altar, sem as Pequenas Missionárias e os Acólitos nossa
Igreja seria como muitas outras, com ministro e seminaristas ajudando e com uma
falta de jovens, e pra mim uma Igreja sem uma Pastoral com Jovens, não cativa
jovens.
Robert-Pascom
Setembro/2019