Dom Orani é nomeado membro da Congregação para a Evangelização dos Povos.

O Cardeal brasileiro Orani Tempesta também é membro de outras duas Congregações Pontifícias

CNBB


DomOraniO arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, foi nomeado neste sábado, 13, pelo Papa Francisco, membro da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Desde que se tornou cardeal, em fevereiro deste ano, Dom Orani já foi designado membro da Congregação para a Educação Católica e do Pontifício Conselho para os Leigos.

A Congregação para a Evangelização dos Povos, criada pela bula Inscrutabili Divinae, em 1622, tem como objetivos propagar a fé pelo mundo, coordenar as forças missionárias, proporcionar diretrizes para as missões, promover a formação do clero, incentivar a fundação de novos institutos missionários e prover ajuda material para as atividades missionárias.
Dez motivos para ler a Bíblia. Qual é o seu?


A Igreja celebra em setembro o mês da Bíblia

Aproveite este mês para ler a Bíblia, meditar com ela, permitir que seja lâmpada para os seus passos, luz para seu caminho. Considere que existam pelo menos dez razões para entrar no fascinante mundo da Sagrada Escritura.

1. Conhecer a Deus
Seria impossível sabermos algo de Deus se Ele não nos tivesse revelado. E isso Ele fez através da Sua Palavra. Por isso, para poder conhecê-Lo e criar com Ele uma relação pessoal de amor e confiança, é indispensável ler a Sua Palavra.
2. Conhecer a si mesmo
A Palavra de Deus penetra até o ponto de divisão entre a alma e o espírito (cfr. Eb 4,12). Lê-la nos permite conhecer a fundo nós mesmos. Isso sem partir da ótica humana do juízo e da condenação, mas do olhar esperançoso e misericordioso de Deus.
3. Receber luz
O salmista afirma que a Palavra é lâmpada para os passos e luz no caminho (cfr. Sl 119, 105). Tem sempre uma mensagem para iluminar a sua situação atual. Tem sempre alguma coisa de pertinente a lhe dizer; às vezes o consola, outras vezes exorta. Pode também tranquilizar, às vezes o inquieta e agita, mas pode ter certeza que lhe dá sempre aquilo de que precisa para a alma.
4. Dialogar com Deus
Tem quem acredite que rezar consiste somente em falar com Deus, porque Ele não diz nada. Mas Deus fala através da Sua Palavra. Ler a Bíblia lhe permite escutar aquilo que Ele quer dizer, para poder depois respondê-Lo, dialogar com Ele e, com a Sua graça, colocar em prática.
5. Participar da reflexão e da oração de toda a Igreja
Quando você lê os textos proclamados a cada dia na Missa, ou na Liturgia das Horas, une-se a milhões de católicos em todo o mundo que, naquele mesmo momento, estão lendo, escutando, refletindo, rezando com as mesmas palavras. Ler a Palavra lhe permite participar ativamente da unidade e universalidade da Igreja.
6. Colocar-se dentro da história da Salvação
Ler a Bíblia lhe permite descobrir como Deus se revelou ao ser humano, estabeleu uma aliança com o homem, promeu o Seu amor e a Salvação e respeitou esta promessa. Conhecer o passado lhe permite compreender o presente e vivê-lo com a alegria de saber que está fazendo parte do povo de Deus, que você é membro do Seu rebanho, ovelha do Bom Pastor.
7. Conhecer, compreender e amar a Igreja
Ler a Bíblia lhe permite conhecer a Igreja da qual faz parte para compreendê-la e amá-la mais, e se alegrar pelo fato de pertencer a ela sabendo que foi fundada por Cristo. Além do fato de que é formada por seres humanos propensos ao erro, como você e eu. A Igreja é conduzida através da história pelo Espírito de Deus.
8. Anunciar a Boa Nova
Ler a Bíblia lhe permite cumprir o mandato de Jesus de ir ao mundo todo e anunciar a Boa Nova (cfr. Mc 16,15). Apenas conhecendo a Escritura é possível compartilhar a Sua luz com outros.
9. Conhecer e defender a fé
São Paulo diz que cada texto da Escritura é útil para ensinar (cfr. 2Tm 3,16). Conhecer a Bíblia lhe permite enfrentar quem ataca a sua fé católica e respondê-los não somente com clareza, mas também com argumentações sólidas.
10. Viver com liberdade e alegria
Ler a Bíblia lhe dá liberdade e alegria. A liberdade daqueles que vivem a alegria de ter abandonado a imobilidade das trevas e caminham em direção Daquele que é a Luz. A alegria de saber que Ele está contigo todos os dias, até o fim do mundo, e a alegria de anunciá-Lo aos outros, como pede o Papa Francisco.

Eis aí dez motivos, são apenas os primeiros dez. Leia a Bíblia e você irá descobrir que existem tantos outros.
Julgar e insultar não são próprios de um cristão, diz o Papa


VATICANO, 07 Set. 14 / 10:18 am (ACI).- Neste domingo, 7 de setembro, o Papa Francisco saiu como de costume ao balcão do seu estúdio que depara a Praça de São Pedro para a alocução prévia à oração do Ângelus. Antes da oração mariana, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, extraído do capítulo 18 de Mateus, que apresenta o tema da correção fraterna na comunidade dos fiéis, e expressou: insultar não é cristão.
O Papa afirmou que o Senhor Jesus “nos ensina que se o meu irmão comete um pecado contra mim, eu devo ter caridade para com ele e, antes de tudo, falar pessoalmente com ele, explicando-lhe que o que ele disse ou fez não é bom. Se o irmão não me ouve, Jesus sugere uma ação progressiva: primeiro, volta a falar com ele com outras duas ou três pessoas; se, não obstante isso, não acolhe a exortação, é preciso dizer à comunidade; e se não ouve sequer a comunidade, é preciso fazer com que sinta a fratura e o distanciamento que ele mesmo provocou”.
A atitude correta diante do pecado do irmão é a de delicadeza, prudência, humildade, atenção para com quem pecou, evitando que as palavras possam ferir. “Vocês sabem que as palavras matam: quando falo mal, faço uma crítica injusta, isso é matar a fama do outro”, expressou o Pontífice.
O objetivo é ajudar o irmão a perceber o que ele fez. Isso também nos ajuda a nos libertar da ira e do ressentimento que nos fazem mal e que nos levam a insultar e a agredir. “Isso é feio. Nada de insultos. Insultar não é cristão”, asseverou.
“A correção fraterna –prosseguiu- é um serviço recíproco que podemos e devemos fazer uns aos outros. E é possível e eficaz somente se cada um se reconhece pecador e necessitado do perdão do Senhor. A mesma consciência que me faz reconhecer o erro do outro, antes ainda me lembra que eu mesmo errei e erro tantas vezes”.
“Por isso, no início da Santa Missa, todas as vezes somos convidados a reconhecer diante do Senhor que somos pecadores, expressando com as palavras e os gestos o sincero arrependimento do coração. E o pedimos para nós, “Senhor, tende piedade de mim”, e não “Senhor, tende piedade dessa pessoa que está a meu lado””, expressou o Papa.
Entre as condições que são comuns dos que participam da celebração eucarística, duas são fundamentais, ressaltou o Papa: todos somos pecadores e a todos Deus doa a sua misericórdia. “Devemos nos lembrar sempre disso antes de corrigirmos fraternalmente o nosso irmão.”
Por fim, Francisco recordou que na segunda-feira, 08 de setembro, celebra-se liturgicamente a Natividade de Nossa Senhora, pedindo aos fiéis que, assim que acordarem, dirijam seu pensamento a Ela, como um filho cumprimenta sua mãe no dia do seu aniversário.

O Papa concluiu a alocução pedindo como de costume as orações dos fiéis por ele e desejou a todos um feliz domingo antes de dar a bênção apostólica.
Diáconos Permanentes celebram 5 anos de ordenação sacertoral


Há cinco anos atrás, no dia 04 de setembro de 2009, eram ordenados diáconos permanentes da Santa Igreja Católica, pela imposição das mãos de Dom Paulo Mendes Peixoto, 4 votuporanguenses: José Roberto de França (paróquia Santa Luzia), Lécio Almeida Alves (paróquia Nossa Senhora Aparecida), Nilton Leme do Prado (paróquia Santa Joana) e Valdimir Massao Okamoto (comunidade Santo Antonio/Santo Expedito), tendo Massao falecido em um acidente automobilístico em 2011. A celebração foi realizada na Igreja Matriz e teve a participação de mais de 2500 pessoas.
Antes de serem ordenados, eles sempre serviam o Reino de Deus em suas comunidades e famílias, vivendo a humildade e o amor de Jesus.
Os diáconos votuporanguenses fizeram parte da primeira turma da Escola Diaconal Santo Estevão, fruto de uma experiência nova para a diocese, onde estudaram por 5 anos. Da mesma turma foram ordenados mais 11 novos diáconos. Uma novidade também foi a ordenação de diáconos permanentes solteiros, entre eles Lécio e José Roberto.
Após a ordenação, estes servos de Deus conciliam os compromissos familiares e empregos com a vida religiosa. Cumprem inteiramente o real sentido da função "diácono", estando a serviço da comunidade, presidindo celebrações, distribuindo a comunhão e administrando os sacramentos do Batismo e Matrimônio. Nunca medem esforços para servir o povo de Deus, e o fazem sempre com muita disposição e alegria, vivendo o amor de Cristo.
Muitas vezes são chamados a outras cidades ou vilarejos da diocese, onde não há padres ou estes estão ausentes, pois o diácono está a serviço da diocese.

Segundo o diácono Lécio, "ser diácono é estar a serviço de Deus na liturgia, na palavra e na caridade". Já o diácono José Roberto afirma que "ser diácono é ser servidor do Reino a exemplo de Jesus".
Ser e agir


SENHOR, dá-nos a graça de sermos transparentes no "ser" e no "agir", anulando em nosso coração, a hipocrisia... 

Queremos ser autênticos em nossas ações da Vida, por isso Te pedimos Pai, ajuda-nos a crescer na superação de nossos defeitos, para que a transparência e a veracidade sejam a nossa melhor beleza interior!... 

Amém!

A maior atitude de fé


Existem tempos que a maior atitude de fé que se pode tomar é simplesmente esperar e acreditar que Deus está contigo.

Viva com determinação



A vida melhora imensamente quando você para de deixar as coisas acontecerem e passa a fazer as coisas acontecerem.

Ao invés de ser uma vítima, seja alguém que faz.

Ao invés de procurar alguém para culpar, procure pelo que você pode fazer. 

Ao invés de perguntar:

“Por que isso aconteceu comigo?", pergunte "O que posso fazer?”

Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus objetivos.

Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com determinação. As coisas que lhe acontecem têm uma importância menor ao lado do que você pode fazer com elas.

Seu senso de direção, seu foco, seu comprometimento e ação eficaz guiarão você em qualquer situação, não importa o que aconteça.

Seja responsável – nos seus pensamentos, suas palavras, suas crenças, suas ações – pelas coisas que acontecem, e elas serão muito mais ao seu gosto. Faça a vida acontecer e ela acontecerá para você também.
Um milagre em cada amanhecer




Cada dia acontece um novo milagre em nós mesmos, um milagre silencioso, que merece respeito, que merece nosso agradecimento, afinal, todos os dias temos a oportunidade de renascemos, somos novos.

Mude!

Não tenha medo de enfrentar o velho vício, não se espante diante dos problemas, engrandeça-se, você é fruto de um milagre divino, uma fonte de vida cheia de POSSIBILIDADES.

Tudo começa nesta manhã, é um novo você por dentro, revele-se então.

Acredite no seu poder de mudar, consertar, recomeçar, e transformar-se em uma nova criatura.

Tudo recomeça agora, com um novo "você", com o poder da renovação que te abençoa com o mais belo presente que alguém pode lhe dar: o dia de hoje.

Ele é todo seu, aproveite-o.
"Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos"

A 20ª edição do Grito dos Excluídos, nos remete ao ano de 2013 que mostrou um vasto mosaico de manifestações populares e mal-estar social, juventude crítica e ativa e ocupação de ruas e praças. Para 2014, o desafio é incorporar três temperos de uma mistura explosivamente positiva na construção de um projeto popular para o país – na linha dos debates da 5ª SSB, Estado para que e para quem?; CF- Fraternidade e Trafico Humano. E parafraseando o clima de expectativa em vista da Copa do Mundo e Olimpiadas, não basta assistir das arquibancadas o desenrolar do jogo: é necessário entrar em campo – “ocupar as ruas e praças” – e participar de forma patrioticamente ativa nas decisões, exigir o “padrão Fifa” não só para estádios, infraestrutura e eventos, mas sobretudo para os direitos básicos da população de baixa renda: terra e trabalho, educação e saúde, transporte e segurança, alimentação de qualidade, entre outros. Direitos que se traduzem em condições reais de existência digna e de liberdade como um passo decisivo que vai da exclusão à inclusão social em todos os níveis e graus e garantia de um futuro justo, solidário, sustentável e fraterno.



Objetivo Geral

Organizar o máximo de ações que fortaleçam a organização, a mobilização e as lutas populares.
Anunciar, em diferentes lugares, sinais de esperança da construção de um mundo melhor a toda população.
Denunciar toda e qualquer injustiça cometida pelo sistema capitalista, irradiando a mensagem que as mudanças acontecerão com o povo em luta, ocupando praças e ruas por direitos e liberdade.

Objetivos específicos
Defender a vida humana, em todas as suas dimensões, construindo alternativas que fortaleçam, organizem e mobilizem os/as excluídos/as a lutar por uma nova sociedade;
Erguer nossas bandeiras e lutar pelo acesso e qualidade de todos os serviços públicos básicos para a população, como: educação, saúde, alimentação saudável, água potável, energia, saneamento, moradia;
Empunhar a nossa bandeira contra a privatização dos bens naturais e dos serviços públicos;
Construir espaços e ações com a participação efetiva dos excluídos e excluídas, unindo campo e cidade na denúncia das injustiças cometidas pelo atual modelo e anúncio da construção de um mundo melhor que tenha a vida em 1° lugar;

Denunciar a criminalização dos movimentos e das lutas populares que a grande mídia e os capitalistas vêm desenvolvendo através dos meios jurídicos, legislativos e de repressão truculenta.

A Igreja é mãe e o seu modelo é a Virgem Maria – o Papa Francisco na audiência geral





Audiência geral do Papa Francisco na Praça de S. Pedro. Tema da catequese: a Igreja é mãe.
“A nossa mãe Igreja.”
 

O Papa Francisco desenvolveu a sua catequese demonstrando a maternidade da Igreja para cada um de nós, uma mãe que nos dá vida em Cristo e que nos faz viver com todos os outros irmãos na comunhão do Espírito Santo. E o modelo da maternidade da Igreja é a Virgem Maria:

“Nesta sua maternidade, a Igreja tem como modelo a Virgem Maria, o modelo mais belo e mais alto que possa existir.”

Assim – continuou o Papa Francisco – a Igreja é nossa mãe, porque nos gerou no Batismo; e desde então faz-nos crescer na fé, indicando-nos, com a força da Palavra de Deus, o caminho da salvação. Neste serviço de evangelização, manifesta-se de modo peculiar a maternidade da Igreja, que aparece como uma mãe preocupada em dar aos seus filhos o alimento espiritual que nutre e faz frutificar a vida cristã.

“ A Igreja é nossa mãe porque nos deu à luz no Batismo. E daquele dia, como mãe premurosa, faz-nos crescer na fé e indica-nos, com a força da Palavra de Deus, o caminho da salvação, defendendo-nos do mal.”


O Papa Francisco salientou ainda que todos somos chamados a acolher, de coração e mente abertos, a Palavra de Deus que a Igreja nos propõe cada dia, porque esta Palavra tem a força de nos transformar, de nos mudar por dentro e tornar a nossa humanidade palpitante de vida, não segundo a carne, mas segundo o Espírito. Iluminados pela luz do Evangelho e sustentados pela graça dos Sacramentos, especialmente a Eucaristia, podemos orientar para o bem as nossas opções de vida.
 

“O caminho de salvação, através o qual a Igreja nos guia e nos acompanha com a força do Evangelho e o sustento dos Sacramentos, dá-nos a capacidade de defender-nos do mal.”

“Esta é a Igreja” – afirmou o Papa Francisco que concluiu a sua catequese pedindo a Maria que nos ensine a imitar a sua solicitude pelo bem dos nossos irmãos, com a capacidade sincera de acolher, perdoar e infundir coragem e esperança.

O Papa Francisco saudou também os peregrinos de língua portuguesa:

“Queridos peregrinos de língua portuguesa, bem-vindos! Saúdo cordialmente os fiéis moçambicanos de Maputo, os vários grupos paroquiais e também a Família Franciscana do Brasil, os fiéis portugueses da Baixa da Banheira e os crismandos de Cristo Rei da Portela. O Senhor vos abençoe, para serdes em toda a parte farol de luz do Evangelho para todos. Possa esta peregrinação fortalecer nos vossos corações o sentir e o viver com a Igreja. Nossa Senhora acompanhe e proteja a vós todos e aos vossos entes queridos.”


Nas saudações nas várias línguas, no decorrer da audiência geral desta quarta-feira, o Papa Francisco fez vários apelos e referências especiais.
Aquando das saudações em língua árabe o Santo Padre dirigiu-se em especial aos fieis do Iraque assegurando a sua proximidade e revelando a admiração da Igreja pelo seu testemunho por via das perseguições que estão a sofrer. “O Senhor vos abençoe a todos” – afirmou o Papa Francisco.
Na saudação aos peregrinos de língua polaca recordou os 75 anos do início da 2ª Guerra Mundial e invocou o dom da paz para todas as nações da Europa e do Mundo.
 
Entretanto, nas saudações em língua italiana o Santo Padre apelou, mais uma vez, para ser encontrada uma solução justa para os vários problemas laborais na Diocese de Terni.


O Papa Francisco a todos deu a sua bênção! (RS)



DICAS BÍBLICAS DE SETEMBRO
O DISCURSO APOSTÓLICO
Mateus 10,1-42



    A Introdução ao Mês da Bíblia e ao Evangelho de Mateus, deu início ao nosso estudo; no mês de agosto refletimos sobre o primeiro Discurso da Montanha. Neste mês de setembro Mateus nos apresenta o Discurso Apostólico, que Jesus profere aos doze apóstolos, confiando-lhes uma missão, o que deviam fazer, atitudes a tomar, as consequencias dessa missão, recomendações e as conclusões do discurso.

    Quem são os doze? Por que doze? São homens simples, de origem e mentalidade diferentes, pelos seus nomes são na maioria judeus e, gregos: Simão, chamado Pedro, André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, o filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o zelota, e Judas Iscariotes. A tradição identificou Natanael (Jo 1,44) com Bartolomeu, Levi (Mc 2,13; Lc 5,27) com Mateus (Mt 9,9). O destino de Judas Iscariotes é antecipado. Os escolhidos são doze como as tribos de Israel (Mt 19,28). São homens simples, na sua maioria pescadores, um publicano e um zelota. Jesus os agrega ao seu redor para dar-lhes uma sólida formação, e realiza com eles estágios apostólicos, enviando-os em missão.

    Qual é essa missão? A proclamação da proximidade do Reino dos céus, a cura dos doentes, a ressurreição dos mortos, a purificação dos leprosos, a expulsão dos demônios. Eles devem realizar esta missão de graça porque tudo receberam de graça, nada levem em seus cintos como: ouro, prata, cobre, nem alforje, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado, pois, o operário é digno do seu sustento. Ao entrarem no povoado se informem se há alguém digno de recebê-los, e ao entrarem na casa saúdem os seus moradores e se os receberem desça a paz sobre eles. Caso contrário, a paz volte a eles, recomendando-lhes de serem simples e prudentes. Dos vv.17-39 os ensinamentos e recomendações de Jesus, ultrapassam o horizonte desta primeira missão dos doze. Mateus os reúne aqui, quando em Marcos e Lucas se encontram ao longo dos seus evangelhos.

    Quase no final do discurso, Jesus propõe a renúncia aos pais, familiares, e a si mesmo, para tomar a sua cruz e segui-lo, quem assim fizer, será digno de ser discípulo de Jesus. E “aquele que acha a sua vida, a perderá, mas quem perde a sua vida por causa de mim, a achará” disse Jesus (Mt 10,39). E na conclusão desse discurso, Mateus quer dizer à comunidade: os apóstolos representam a Jesus que os envia, como Jesus representa o Pai que o enviou. Assim, quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta, um justo na qualidade de justo receberá a recompensa de justo e por fim, o mais simples gesto que alguém fizer a um pequenino, como dar um copo d’água por ser seu discípulo, receberá a sua recompensa.
 
   
 

Para refletir:

1.    Você se animaria a acolher o chamado de Jesus, segundo as exigências que ele faz aos apóstolos?
2.    Estaria disposto ou disposta, a assumi-las mesmo conhecendo as consequências que elas implicam?
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O 51º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
11 DE MAIO DE 2014 - IV DOMINGO DE PÁSCOA
Vocações, testemunho da verdade

Amados irmãos e irmãs!
1. Narra o Evangelho que «Jesus percorria as cidades e as aldeias (...). Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe”» (Mt 9, 35-38). Estas palavras causam-nos surpresa, porque todos sabemos que, primeiro, é preciso lavrar, semear e cultivar, para depois, no tempo devido, se poder ceifar uma messe grande. Jesus, ao invés, afirma que «a messe é grande». Quem trabalhou para que houvesse tal resultado? A resposta é uma só: Deus. Evidentemente, o campo de que fala Jesus é a humanidade, somos nós. E a acção eficaz, que é causa de «muito fruto», deve-se à graça de Deus, à comunhão com Ele (cf. Jo 15, 5). Assim a oração, que Jesus pede à Igreja, relaciona-se com o pedido de aumentar o número daqueles que estão ao serviço do seu Reino. São Paulo, que foi um destes «colaboradores de Deus», trabalhou incansavelmente pela causa do Evangelho e da Igreja. Com a consciência de quem experimentou, pessoalmente, como a vontade salvífica de Deus é imperscrutável e como a iniciativa da graça está na origem de toda a vocação, o Apóstolo recorda aos cristãos de Corinto: «Vós sois o seu [de Deus] terreno de cultivo» (1 Cor 3, 9). Por isso, do íntimo do nosso coração, brota, primeiro, a admiração por uma messe grande que só Deus pode conceder; depois, a gratidão por um amor que sempre nos precede; e, por fim, a adoração pela obra realizada por Ele, que requer a nossa livre adesão para agir com Ele e por Ele.
2. Muitas vezes rezámos estas palavras do Salmista: «O Senhor é Deus; foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe, somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho» (Sal 100/99, 3); ou então: «O Senhor escolheu para Si Jacob, e Israel, para seu domínio preferido» (Sal 135/134, 4). Nós somos «domínio» de Deus, não no sentido duma posse que torna escravos, mas dum vínculo forte que nos une a Deus e entre nós, segundo um pacto de aliança que permanece para sempre, «porque o seu amor é eterno!» (Sal 136/135, 1). Por exemplo, na narração da vocação do profeta Jeremias, Deus recorda que Ele vigia continuamente sobre a sua Palavra para que se cumpra em nós. A imagem adoptada é a do ramo da amendoeira, que é a primeira de todas as árvores a florescer, anunciando o renascimento da vida na Primavera (cf.Jr 1, 11-12). Tudo provém d’Ele e é dádiva sua: o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro, mas – tranquiliza-nos o Apóstolo - «vós sois de Cristo e Cristo é de Deus» (1 Cor 3, 23). Aqui temos explicada a modalidade de pertença a Deus: através da relação única e pessoal com Jesus, que o Baptismo nos conferiu desde o início do nosso renascimento para a vida nova. Por conseguinte, é Cristo que nos interpela continuamente com a sua Palavra, pedindo para termos confiança n’Ele, amando-O «com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças» (Mc 12, 33). Embora na pluralidade das estradas, toda a vocação exige sempre um êxodo de si mesmo para centrar a própria existência em Cristo e no seu Evangelho. Quer na vida conjugal, quer nas formas de consagração religiosa, quer ainda na vida sacerdotal, é necessário superar os modos de pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus. É «um êxodo que nos leva por um caminho de adoração ao Senhor e de serviço a Ele nos irmãos e nas irmãs» (Discurso à União Internacional das Superioras Gerais, 8 de Maio de 2013). Por isso, todos somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações (cf. 1 Ped 3, 15), para nos deixarmos alcançar pelo impulso da graça contido na semente da Palavra, que deve crescer em nós e transformar-se em serviço concreto ao próximo. Não devemos ter medo: Deus acompanha, com paixão e perícia, a obra saída das suas mãos, em cada estação da vida. Ele nunca nos abandona! Tem a peito a realização do seu projecto sobre nós, mas pretende consegui-lo contando com a nossa adesão e a nossa colaboração.
3. Também hoje Jesus vive e caminha nas nossas realidades da vida ordinária, para Se aproximar de todos, a começar pelos últimos, e nos curar das nossas enfermidades e doenças. Dirijo-me agora àqueles que estão dispostos justamente a pôr-se à escuta da voz de Cristo, que ressoa na Igreja, para compreenderem qual possa ser a sua vocação. Convido-vos a ouvir e seguir Jesus, a deixar-vos transformar interiormente pelas suas palavras que «são espírito e são vida» (Jo 6, 63). Maria, Mãe de Jesus e nossa, repete também a nós: «Fazei o que Ele vos disser!» (Jo 2, 5). Far-vos-á bem participar, confiadamente, num caminho comunitário que saiba despertar em vós e ao vosso redor as melhores energias. A vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno. Porventura não disse Jesus que «por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35)?
4. Amados irmãos e irmãs, viver esta «medida alta da vida cristã ordinária» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31) significa, por vezes, ir contra a corrente e implica encontrar também obstáculos, fora e dentro de nós. O próprio Jesus nos adverte: muitas vezes a boa semente da Palavra de Deus é roubada pelo Maligno, bloqueada pelas tribulações, sufocada por preocupações e seduções mundanas (cf. Mt 13, 19-22). Todas estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por caminhos aparentemente mais cómodos. Mas a verdadeira alegria dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e, com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes. «Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia na Missa para os crismandos, 28 de Abril de 2013). A vós, Bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs, peço que orienteis a pastoral vocacional nesta direcção, acompanhando os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, «exigem uma verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e movimentos reconhecidos pela Igreja» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31).
Disponhamos, pois, o nosso coração para que seja «boa terra» a fim de ouvir, acolher e viver a Palavra e, assim, dar fruto. Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela fraternidade vivida, tanto mais há-de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade, de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós. Com estes votos e pedindo-vos que rezeis por mim, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Janeiro de 2014

FRANCISCO
DICAS BÍBLICAS - MAIO 2014

Emaús!

Como sois sem inteligência e lentos para crer 
em tudo o que os profetas falaram!


Texto de Lc 24,13-35 

Os relatos pascais nos mostram diversos caminhos para encontrar-nos com o Ressuscitado. O relato de Emaús é o mais significativo e o mais extraordinário. A situação dos discípulos é de desânimo. Não compreenderam, apesar de terem ouvido a mensagem da ressurreição.

As mulheres lhes comunicaram sua experiência e lhes anunciaram que Ele ressuscitou. Que Ele está vivo! Mas é inútil. Eles continuam seu caminho envolvidos em tristeza e desânimo. Todas as esperanças postas em Jesus desapareceram com o fracasso da cruz. Mas apesar de tudo, os discípulos continuam pensando em Jesus, falando dele, perguntando por Ele. É nesse momento que o Ressuscitado se faz presente em sua caminhada. Onde homens e mulheres recordam Jesus e se perguntam pelo significado de sua mensagem e de sua pessoa, ali está Ele, embora sejam incapazes de reconhecer sua presença.

Os dois discípulos caminham para casa, tristes e desolados. Sua fé em Jesus apagou-se. Foi tudo uma ilusão. Jesus, que os segue sem fazer-se notar, alcança-os e caminha com eles. “Jesus se pôs a caminhar com eles. Mas seus olhos não eram capazes de reconhecê-lo”. O importante é que estes discípulos não se esquecem de Jesus, conversam e discutem sobre Ele. Lembram suas palavras e sua vida de grande profeta, deixam que aquele desconhecido lhes vá explicando o que ocorreu. “Seus olhos não se abrem imediatamente, mas seu coração começa a arder.”

O texto nos leva à experiência do ressuscitado
Este evangelho é fruto da experiência pascal dos discípulos. A riqueza deste texto é tal que precisa ser saboreado, internalizado. É um profundo testemunho de fé. Cada trecho é uma verdadeira Páscoa: da cegueira à visão, da enfermidade à cura, da morte à vida, da tristeza à alegria, da falta de esperança à esperança, do ódio ao amor.
Na experiência, os discípulos retêm o caminhante desconhecido, para cearem juntos na aldeia de Emaús. O gesto é simples, mas íntimo. Uns caminhantes, cansados da viagem, sentam-se para compartilhar a mesma mesa. Aceitam-se como amigos e descansam juntos, das fadigas de uma longa caminhada. É nesse momento que “se abrem os olhos” dos discípulos e eles descobrem Jesus, como alguém que alimenta sua vida, os sustenta no cansaço e os fortalece para a caminhada.
É necessária a experiência da ceia eucarística. Embora ainda não saibam quem Ele é, os dois caminhantes sentem necessidade de Jesus. Sua companhia lhes faz bem. Não querem que Ele os deixe: “Fica conosco. Jesus entrou para ficar com eles”. Na ceia seus olhos se lhes abrem.

Vamos pensar um pouco
Se alguma vez, ao ouvir o Evangelho de Jesus recordarmos de suas palavras, e sentirmos “arder o nosso coração”, não esqueçamos que Ele caminha conosco.
Se alguma vez, por pequena que seja nossa experiência, ao celebrar a Eucaristia nos sentirmos fortalecidos em nosso caminho e animados para continuar nosso viver diário, não nos esqueçamos de que é Jesus quem está alimentando nossa vida e nossa fé.
Se em algum momento, Jesus nos comove, se suas palavras chegam a penetrar em nós e se o nosso coração começar a arder, é sinal de que nossa fé estará despertando.

Fonte: 
O Caminho aberto por Jesus - Lucas  – José Antonio Pagola




CELEBRAÇÃO LITÚRGICA E ORAÇÃO 


A celebração litúrgica autêntica necessita um contexto oracional, que pode ser proposto com três características da oração cristã: o silêncio, para que se possa entrar em diálogo íntimo com Deus, a simplicidade para se apresentar humildemente diante de Deus e, principalmente, a fé como expressão viva e concreta da confiança de que tudo que pedirmos ao Pai ele nos concederá (Jo 14,13). Entende-se assim que a Liturgia não se caracteriza unicamente como celebração, mas como celebração orante.


JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE PAROQUIAL

A Pedido do Papa Franciso, para que a juventude inicie a preparação para a proxíma Jornada da Juventude que acontecera em 2016 na Cracóvia, os jovens de nossa paróquia realizaram no dia 12 de abril uma via Sacra refletindo um pouco sobre o comportamento dos jovens com o Cristo que se dou por cada um de nós.

 

 

 

 

 

 

PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA DAS DORES







ENCONTRO COM CATEQUISTAS DE CRISMA

Nosso Bispo Dom Tomé, se reuniu com os catequistas de crisma de toda a Diocese. O encontro aconteceu no domingo dia 31 de março, na casa de Retiro Santo André. Neste dia os catequista tiveram uma formação para um aprofundamento sobre o Sacramento da Crisma.

 

 

 

RETIRO QUARESMAL PAROQUIAL

Nosso retiro, começou no sábado dia 22 com a Santa Missa na Igreja Matriz, e encerrou com a Benção do Santíssimo. No domingo dia 23 foi dado a continuidade do segundo dia, no Centro de Pastoral Padre Zenon, dirigido pela Madre Dulcinéia, o encerramento aconteceu com todos pedindo a Benção e a proteção de Nossa Senhora Aparecida.

 

 

 

 

 

CATEQUESE 2º ANO DE CRISMA

Neste último sábado, o encontro de catequese teve como tema: "Instituição da Eucaristia", onde os crismandos puderam fazer a experiencia da partilha e a reflexão do gesto de Jesus em lavar os pés dos discípulos.