JESUS SE APROXIMOU E COMEÇOU A CAMINHAR COM ELES - ABRIL 2013
Discípulos missionários a partir do Evangelho de Lucas
“Alegrai-vos comigo, encontrei o que havia perdido” (cf. Lc 15)
“Alegrai-vos comigo, encontrei o que havia perdido” (cf. Lc 15)

No texto de Lc 24,13-35, temos alguns relatos pascais que nos revelam diversos caminhos para encontrar-nos com o Ressuscitado. O relato de Emaús é, talvez, o mais significativo e, sem dúvida, o mais extraordinário. Os discípulos têm aparentemente tudo o que é necessário para crer. Conhecem a mensagem de Jesus, sua atuação e sua morte na cruz. Ouviram também a mensagem da ressurreição. Mas eles continuam seu caminho, envoltos em tristeza e desânimo. Todas as esperanças postas em Jesus desvaneceram-se com o fracasso da cruz.
Lucas sugere dois caminhos para recuperar a fé viva no Ressuscitado. O primeiro é a escuta da Palavra de Jesus. Estes discípulos continuam pensando em Jesus, falando dele, perguntando por Ele. É nesse momento que o Ressuscitado se faz presente em sua caminhada. Ali está Ele, embora os discípulos sejam incapazes de reconhecer sua presença. “Jesus se pôs a caminhar com eles. Mas seus olhos não eram capazes de reconhecê-lo”. Foi ali que sentiram arder o próprio coração. Ele caminhava conosco.
No segundo caminho, Lucas recorda o gesto da Eucaristia. Os discípulos retêm o caminhante desconhecido, para cearem juntos na aldeia de Emaús. O gesto é simples, mas íntimo. Os caminhantes cansados da viagem sentam-se para compartilhar a mesma mesa. Aceitam-se como amigos e descansam juntos, das fadigas de uma longa caminhada. É nesse momento que “se abrem os olhos” dos discípulos e eles descobrem Jesus, como alguém que alimenta sua vida, os sustenta no cansaço e os fortalece para o caminho.
Os discípulos fazem a experiência de que a visão física não é mais um absoluto ou necessária. Mesmo invisível aos olhos, o Ressuscitado permanecerá presente. A invisibilidade não equivale mais à ausência.
De acordo com Lucas, é necessária a experiência da ceia eucarística. Embora ainda não saibam quem Ele é, os dois caminhantes sentem necessidade de Jesus. Sua companhia lhes faz bem. Não querem que Ele os deixe: “Fica conosco”. Lucas relata com prazer: “Jesus entrou para ficar com eles”. Na ceia seus olhos se lhes abrem.
São estas as duas experiências-chave: sentir arder o nosso coração ao recordar a mensagem de Jesus, sua atuação e sua vida inteira; sentir que, ao celebrar a Eucaristia, sua pessoa nos alimenta, nos fortalece e nos consola.
Nós não vivemos a mesma experiência do Ressuscitado como os primeiros discípulos a viveram, mas quais seriam as experiências que nós podemos viver hoje?
Fonte:
O caminho aberto por Jesus. Pagola Antonio José – pg. 358
Agenda Bíblica – Paulinas 2013
Lucas sugere dois caminhos para recuperar a fé viva no Ressuscitado. O primeiro é a escuta da Palavra de Jesus. Estes discípulos continuam pensando em Jesus, falando dele, perguntando por Ele. É nesse momento que o Ressuscitado se faz presente em sua caminhada. Ali está Ele, embora os discípulos sejam incapazes de reconhecer sua presença. “Jesus se pôs a caminhar com eles. Mas seus olhos não eram capazes de reconhecê-lo”. Foi ali que sentiram arder o próprio coração. Ele caminhava conosco.
No segundo caminho, Lucas recorda o gesto da Eucaristia. Os discípulos retêm o caminhante desconhecido, para cearem juntos na aldeia de Emaús. O gesto é simples, mas íntimo. Os caminhantes cansados da viagem sentam-se para compartilhar a mesma mesa. Aceitam-se como amigos e descansam juntos, das fadigas de uma longa caminhada. É nesse momento que “se abrem os olhos” dos discípulos e eles descobrem Jesus, como alguém que alimenta sua vida, os sustenta no cansaço e os fortalece para o caminho.
Os discípulos fazem a experiência de que a visão física não é mais um absoluto ou necessária. Mesmo invisível aos olhos, o Ressuscitado permanecerá presente. A invisibilidade não equivale mais à ausência.
De acordo com Lucas, é necessária a experiência da ceia eucarística. Embora ainda não saibam quem Ele é, os dois caminhantes sentem necessidade de Jesus. Sua companhia lhes faz bem. Não querem que Ele os deixe: “Fica conosco”. Lucas relata com prazer: “Jesus entrou para ficar com eles”. Na ceia seus olhos se lhes abrem.
São estas as duas experiências-chave: sentir arder o nosso coração ao recordar a mensagem de Jesus, sua atuação e sua vida inteira; sentir que, ao celebrar a Eucaristia, sua pessoa nos alimenta, nos fortalece e nos consola.
Nós não vivemos a mesma experiência do Ressuscitado como os primeiros discípulos a viveram, mas quais seriam as experiências que nós podemos viver hoje?
Fonte:
O caminho aberto por Jesus. Pagola Antonio José – pg. 358
Agenda Bíblica – Paulinas 2013
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