Espírito
da pregação e do culto
67.
Muito de caso pensado ensina o sagrado Concílio esta doutrina católica, e ao
mesmo tempo recomenda a todas os filhos da Igreja que fomentem generosamente o
culto da Santíssima Virgem, sobretudo o culto litúrgico, que tenham em grande
estima as práticas e exercícios de piedade para com Ela, aprovados no decorrer
dos séculos pelo magistério, e que mantenham fielmente tudo aquilo que no
passado foi decretado acerca do culto das imagens de Cristo, da Virgem e dos
santos (192). Aos teólogos e pregadores da palavra de Deus, exorta-os
instantemente a evitarem com cuidado, tanto um falso exagero como uma demasiada
estreiteza na consideração da dignidade singular da Mãe de Deus (193).
Estudando, sob a orientação do magistério, a Sagrada Escritura, os santos
Padres e Doutores, e as liturgias das Igrejas, expliquem como convém as funções
e os privilégios da Santíssima Virgem, os quais dizem todos respeito a Cristo,
origem de toda a verdade, santidade e piedade. Evitem com cuidado, nas palavras
e atitudes, tudo o que possa induzir em erro acerca da autêntica doutrina da
Igreja os irmãos separados ou quaisquer outros. E os fiéis lembrem-se de que a
verdadeira devoção não consiste numa emoção estéril e passageira, mas nasce da
fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar
filialmente a nossa mãe e a imitar as suas virtudes.
(Documento Constituição: Lumen Gentium - Sobre a Igreja - Cap. VIII - A Bem Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus no Mistério de Cristo e da Igreja)
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